O Brasil voltou a bater recorde no número de mortos pela Covid-19 na noite desta quarta-feira (3), com 1.910 novos óbitos pela doença. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) o número equivale a 1,23 falecimentos por minuto, superando o recorde estabelecido na terça-feira (2), de 1.726 mortes provocadas pelo coronavírus. Ao todo 259.271 mil brasileiros já perderam a vida em decorrência durante a pandemia.
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De acordo com o levantamento, produzido com dados enviados pelas secretarias de Saúde de todo país, o estado com maior número de óbitos é São Paulo com 60.381 mil óbitos; seguido pelo Rio de Janeiro, com 33.362 mil; e Minas Gerais, com 18.872 mil.
O Conselho também registrou 71.704 mil novos casos de ontem para hoje, o que faz o Brasil alcançar a marca de 10.718.630 milhões de infectados.
Nunca foi uma ‘gripezinha’
Nas redes sociais, parlamentares lamentaram as mortes. também lembraram as atitudes negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que segue estimulando aglomerações e minimizando la milhares de mortes diariamente.
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O deputado federal Bira do Pindaré (PSB-MA) lamentou os números assustadores e afirmou que se o governo Bolsonaro tivesse assumido uma postura mais responsável muita dor poderia ter sido evitada.
O também deputado Camilo Capiberibe mostrou indignação e afirmou que o pior ainda está por vir.
Aliel Machado (PSB-PR) relembrou a fala do presidente em que ele afirmou que a Covid-19 nada mais era que “uma gripezinha” para justificar a falta de investimentos, planejamento e ações de isolamento social no início da pandemia.
A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) comparou o número de mortos com o que seriam contabilizados, caso caíssem dez aviões no mesmo dia e, assim como seus colegas de Congresso, destacou a importância da vacina para a população.