
De acordo com o banco de dados do Observatório Itaú Cultural, há aproximadamente 4,9 milhões de pessoas empregadas no setor criativo e da cultura que podem ser afetadas pela crise econômica gerada pelo novo coronavírus.
Plataforma de dados lançada ontem reúne estatísticas que podem ajudar na formulação de políticas públicas. Segundo o pesquisador Leandro Valiati, do departamento de economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que liderou o projeto com os pesquisadores do Observatório, os números alarmantes mostram a importância do setor para a economia do país.
Os dados levam em conta informações do primeiro trimestre de 2019, as mais recentes. Os três estados com mais trabalhadores no ramo são São Paulo, com 1,4 milhão, Minas Gerais, com 510 mil, e Rio, com 428 mil.
O painel também propõe uma metodologia que amplia a noção de quantos são os empregos criativos, muitas vezes concentrada nas estatísticas só das áreas da cultura em si, como música e cinema. Porém, para o número de 4,9 milhões de trabalhadores nesse setor foram consideradas atividades diversas como moda, tecnologia da informação, gastronomia, arquitetura, publicidade e mercado editorial, entre outras.
A base de dados pode ser consultada gratuitamente e é possível fazer pesquisas e cruzamentos de informações a partir de ferramentas que permitem elaborar diferentes recortes por cidade, estado e região.
Informações do GLOBO