
Em sua conta no twitter, o advogado, filósofo e professor, Silvio Almeida, qualificou como mais um capítulo de “nossa atual crise civilizatória” a ação, na Justiça do Trabalho, feita pela Defensoria Pública da União (DPU) acusando a Magazine Luiza de ferir os “direitos sociais de outros trabalhadores”, ao criar um programa de trainees voltado para jovens negros.
De acordo com a ação, a inclusão social de negros é “desejável”, mas não pode ocorrer “às custas do atropelo dos direitos sociais de outros trabalhadores”. A peça cobra ainda R$ 10 milhões da rede de varejo por suposto racismo e danos morais coletivos.
O Autor da petição da justiça do trabalho, o defensor Jovino Bento Júnior afirmou que o processo seletivo especifico para jovens negros da Magazine Luiza é racista e o classificou como “marketing de lacração” para “ganho político”.
A fala repercutiu negativamente em um grupo de onze defensores públicos, integrantes do Grupo de Trabalho Políticas Etnorraciais da Defensoria Pública da União (DPU), que emitiu nota técnica repudiando a ação civil movida pelo defensor Jovino Bento Júnior contra a Magalu.
Em consonância com a nota técnica dos defensores, o Professor Silvio Almeida relembrou que a DPU não pode ser definida por este ato. “Há trabalhos incríveis do órgão”, conta.
Com informações do Twitter