
Com Lucas Vasques
Jair Bolsonaro não deve ter gostado do sorteio que definiu quem será o relator da ação contra ele, no Supremo Tribunal Federal (STF), pela fake news associando a vacinação contra a Covid-19 ao desenvolvimento da Aids. O escolhido foi o ministro Luís Roberto Barroso, antigo desafeto do presidente.
A ação foi apresentada pela bancada do PSOL e por deputados do PDT e solicita que Bolsonaro seja investigado pela notícia mentirosa divulgada em sua live de quinta-feira (21).
Os parlamentares afirmam que a fala do presidente é “falsa e faz parte de uma articulação sistemática do presidente e seus aliados para propagação de fake news”.
Irresponsável, mentiroso e criminoso
“Sem amparo em medidas científicas e contrariando autoridades sanitárias nacionais e internacionais, a postura irresponsável, mentirosa e criminosa do Presidente da República tem colocado a população brasileira cada vez mais em risco”, destacam.
O Facebook e o Instagram retiraram das redes o vídeo com a declaração falsa de Bolsonaros. De acordo com o Facebook, as políticas das redes sociais não permitem alegações de que as vacinas contra o coronavírus matam ou podem provocar danos graves às pessoas.
Leia também: Lira diz que ‘Bolsonaro vai pagar’ por fake news sobre vacina e aids
Youtube também exclui vídeo mentiroso de Bolsonaro
O YouTube removeu a live em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) propaga mentira sobre relação entre a vacina da Covid e Aids. O g1 apurou que o canal ficará suspenso por uma semana, o que impede a publicação de novos vídeos e transmissões ao vivo.
A decisão da plataforma de vídeos ocorreu no início da noite desta segunda-feira (25) após o Facebook retirar do ar o mesmo conteúdo. Por sua vez, o Twitter sinalizou post de Bolsonaro contendo a mesma mentira, mas manteve link no ar.
O YouTube disse que a publicação de 21 de outubro foi removida por violar suas diretrizes de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas.
Com informações da CNN Brasil e g1