
O Projeto BBC 100 Women 2020 destaca mulheres que estão liderando mudanças e fazendo a diferença em tempos conturbados de pandemia de coronavírus, crise econômica, avanço da fome e mudanças climáticas.
A lista do jornal inglês inclui ainda Sanna Marin, a primeira-ministra mais jovem do mundo, que está à frente de uma coalizão governamental liderada por mulheres na Finlândia, Jane Fonda, atriz e ativista do clima, e Sarah Gilbert, que lidera o desenvolvimento de uma promissora vacina na Universidade de Oxford contra o novo coronavírus.
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Uma escritora que documentou a vida em Wuhan durante os rígidos dias de confinamentos no início da pandemia, e uma cantora e compositora que fala sobre a violência contra as mulheres são outros exemplos de mulheres que estão transformando suas experiências pessoais mais profundas em plataforma para mudanças.
Duas brasileiras estão entre as eleitas: Cibely Racy, professora pioneira no ensino da igualdade racial, e Lea T, modelo transexual.
Segundo a publicação, em um ano extraordinário — quando diversas mulheres ao redor do mundo fizeram sacrifícios para ajudar outras pessoas — um nome na lista das 100 mulheres foi deixado em branco em reconhecimento aquelas que perderam suas vidas tentando fazer a diferença.
Uma vez que o projeto BBC 100 Women não pode nomear todas as mulheres do mundo que deram uma contribuição, esse espaço foi pensado para permitir que os leitores lembrem daquelas mulheres que impactaram a suas vidas ao longo de 2020.
E como foram escolhidas as 100 mulheres?
As integrantes do projeto BBC 100 Women elaboraram uma lista com base em nomes identificados pela própria equipe e sugeridos pela rede de equipes de idiomas do Serviço Mundial da BBC.
Foram procuradas candidatas que chegaram às manchetes ou influenciaram fatos importantes nos últimos 12 meses, assim como aquelas que têm histórias inspiradoras para contar, conquistaram algo significativo ou influenciaram suas sociedades de maneiras que não necessariamente viraram notícia.
O conjunto de nomes foi então avaliado em relação ao tema deste ano — mulheres que lideraram a mudança — e pesado quanto à representação regional e a devida imparcialidade, antes que os 99 nomes fossem finalmente escolhidos.
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