Beyoncé lança Black Is King, uma exaltação à ancestralidade negra -

Arte e estética ancestral, moda e afrofuturismo são elementos marcantes de “Black is king”, longa-metragem de Beyoncé, que teve o terceiro e último trailer do projeto compartilhado na plataforma de streaming Disney+, na quinta-feira (30).

O G1 conta que o longa-metragem, escrito e dirigido pela cantora e empresária, é um produto do novo álbum ‘The Lion King: The Gift (O Rei Leão: o presente)’.

“Este filme é a história de gerações que informa e reconstrói o presente. A reunião de culturas e de compartilhamentos de crenças geracionais. Uma história de como as pessoas mais violadas tem um extraordinário e importante futuro”, disse Beyoncé em entrevista ao programa de TV estadunidense ‘Good Morning America’.

Alojado em serviço de streaming ainda não disponível no Brasil, “Black is king”, a produção oferece um tratamento audiovisual para o álbum, criado a partir da adaptação do ‘O Rei Leão’, no qual Beyoncé dublou a leoa Nala, em 2019.

Partindo de uma narrativa afrocentrada, o longa reimagina a história clássica do filme da Disney, que celebra a ancestralidade e a cultura do povo negro a partir de videoclipes, moda e dança, segundo explicou a artista ao canal.

“Minha esperança é que esse filme mude a percepção do mundo sobre a palavra preto, que para mim sempre significou inspiração, amor, força e beleza. Black Is King significa que preto é majestoso e rico em história, propósito e linhagem”, afirmou Beyoncé.

A artista revelou que trabalhou no projeto por mais de um ano e que a produção, filmada em locações nos EUA, África do Sul, Gana, entre outros, começou no quintal de sua própria casa.

Além da cantora, que também assina a direção e a produção, o projeto contará com participações de vários artistas, entre novos talentos e rostos conhecidos pelo público, como Naomi Campbell, Kelly Rowland, Lupita Nyong’o e a filha de Beyoncé e Jay-Z, Blue Ivy.