A China revelou nesta segunda-feira (11) o progesso na consolidação da luta contra a pobreza extrema e informou ter impedido que 65% das pessoas retornassem a situação de carência no país oriental. Segundo Xu Jianmin, um funcionário da Administração da Revitalização Rural, a entrega de ajuda aos 35% restantes dos indivíduos supervisionados eliminou o risco de que eles voltassem à pobreza no país chines.
Leia também: “China nos superará”, diz ex-presidente dos EUA a Donald Trump
Estes resultados, disse ele, mostram que a China não viu um grande número de seus cidadãos cair novamente na pobreza no primeiro semestre deste ano.
Xu mencionou a criação de uma força tarefa especial para aliviar o impacto da pandemia de Covid-19 através de medidas como assistência financeira, apoio industrial e ofertas de emprego. Também informou sobre a transferência de 4,5 milhões de residentes rurais para moradias decentes.
Fim da da pobreza extrema e agenda rural
Em fevereiro de 2021, o presidente chinês Xi Jinping declarou o fim da pobreza extrema na China, mas apelou para esforços redobrados do Partido Comunista para resolver os problemas enfrentados pelos camponeses na agricultura e evitar uma recaída na pobreza extrema.
Em oito anos, o país melhorou as condições de vida de 98,9 milhões de indivíduos e dos 832 condados rurais mais desfavorecidos do país.
Como Xi lembrou, as vilas sofreram profundas transformações em sua situação geral, já que a campanha envolveu a mudança para bairros com moradias mais confortáveis, instalações de serviço público, melhor infraestrutura viária, transporte, educação e oportunidades de emprego.
Ao erradicar o sofrimento causado pela pobreza, a China atingiu a meta da Agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Sustentável de 2030, uma década antes do previsto. A campanha fazia parte de um plano ambicioso que deveria concluir com a construção de uma sociedade modestamente próspera e, portanto, todos os cidadãos deveriam viver com dignidade.
Com informações da Prensa Latina.