Nova frente parlamentar terá objetivo de debater e promover a proteção da população LGBT no Distrito Federal
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) recebeu, entre janeiro e agosto deste ano, 17 denúncias de LGBTfobia. Um aumento de 54,5% comparado ao ano de 2019, que registrou 11 denúncias.
Com o aumento da violência contra esse grupo no DF, na última quinta-feira (13) a CLDF protocolou a criação da Frente Parlamentar para a Proteção e Promoção da Cidadania LGBTQIA+. A ação foi proposta pelo deputado distrital Fábio Felix (PSol) e recebeu assinaturas de Arlete Sampaio (PT), Leandro Grass (Rede), Chico Vigilante (PT), Reginaldo Sardinha (Avante), Reginaldo Veras (PDT), Claudio Abrantes (PDT) e Júlia Lucy (Novo).
“Ela é importante porque há uma tentativa de silenciar a diversidade dentro do poder Legislativo”, explicou Fábio Félix (Psol), presidente da nova frente.
De acordo com Félix, que é o primeiro parlamentar LGBT assumido na história da CLDF, a ideia é de que a frente seja um instrumento Legislativo para promover o debate sobre políticas públicas voltadas para as pessoas LGBTQIA+.
O requerimento precisa ser publicado no Diário da Câmara Legislativa. Após este passo, passa a funcionar oficialmente. Segundo o parlamentar, o grupo planeja criar um fórum permanente na Casa a fim de articular emendas e parcerias com o Governo do DF (GDF).
Com informações do Metrópoles e o portal Gay1