O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pôs fim à “novela” da ocultação dos exames de coronavírus de Jair Bolsonaro (sem partido). Nesta quarta-feira (13), o ministro determinou que os três exames feitos pelo presidente para detectar se foi infectado ou não pelo novo coronavírus devem se tornar públicos.
Depois de o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, permitir que os exames fossem mantidos em sigilo, o Estadão apresentou, na última segunda-feira (11), uma reclamação ao STF. No documento, o jornal alega que a decisão de Noronha “interrompeu a livre circulação de ideias e versões dos fatos, bloqueou a fiscalização dos atos dos agentes públicos pela imprensa e asfixiou a liberdade informativa” do jornal.
A Presidência da República se recusou a fornecer os dados via Lei de Acesso à Informação, argumentando que elas “dizem respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, protegidas com restrição de acesso”.
Pseudônimos
Segundo revelou a coluna da jornalista Mônica Bergamo, os pseudônimos usados pelo presidente Jair Bolsonaro para fazer exames do novo coronavírus foram “Airton Guedes” e “Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz”. Dados como RG e CPF, além da data de nascimento foram mantidos, o que torna inequívoco que os exames são, de fato, dele.
Com informações do Estadão e da Folha de S. Paulo.
1 comentário