Por Marcelo Hailer
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai permitir o retorno dos não vacinados ao trabalho presencial, mas com a condição de que aqueles que não querem se imunizar assinem um termo de recusa da vacinação.
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O termo, que já está sendo entregue às mãos do efetivo da Força, informa que “os militares que optarem por não tomar a vacina contra a Covid-19 deverão apresentar o termo de responsabilidade”.
No documento, o militar preenche seu nome e dados pessoais com a seguinte mensagem: “declaro para os devidos fins que me recuso a ser vacinado contra a Covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habitais”.
As Forças Armadas, em sintonia com o negacionismo do governo Bolsonaro, não tornaram a vacinação dos militares obrigatória, fato que gerou preocupação em grande parte dos servidores.
A postura das Forças Armadas brasileira destoa da estadunidense, por exemplo, onde a vacinação contra a Covid foi obrigatória para os militares da ativa.
Procurada pelo Globo, a FAB afirmou que “o preenchimento de termo de compromisso por militares que optaram por não tomar as vacinas disponibilizadas até o momento contra a Covid-19 tem o objetivo de controle e acompanhamento do efetivo da Força Aérea Brasileira por meio de sua Diretoria de Saúde”.
Também revelou que não está prevista nenhuma sanção para aqueles que optaram por não se imunizar.
Além disso, a FAB afirma que “por conta da transmissão comunitária do novo coronavírus em todo o território nacional, não é possível afirmar a origem de contágio para casos da doença. Desde que foram reportados os primeiros casos do novo coronavírus no Brasil, a FAB tem empenhado esforços para garantir a saúde e proteção de seus integrantes, readequando atividades e implementando procedimentos de prevenção alinhados aos protocolos previstos”.
Com informações de O Globo.