
Com a ameaça de interrupção da vacinação com o fim das 6 milhões de doses importadas da Coronavac e a falta de insumos, a empresa União Química vive incerteza quanto ao futuro de 10 milhões de vacinas Sputnik V.
A União Química espera receber da Rússia 600 mil doses em janeiro, 3,4 milhões em fevereiro e 6 milhões em março. No entanto, avisa que se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) demorar muito na aprovação dos documentos, irá exportá-las.
Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (18), Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa, disse que a restituição do pedido aconteceu porque os testes clínicos da Sputnik V no Brasil ainda não foram iniciados, e que o processo de aprovação poderá começar assim que iniciadas as pesquisas.
“Há a necessidade de os estudos da vacina estarem em andamento para analisar o pedido de uso emergencial. Muitas informações faltantes são respondidas com o estudo em andamento no país,” disse Barra Torres.
A Argentina foi um dos primeiros países a iniciar a vacinação de sua população contra a Covid-19 com a Sputnik V. Atualmente, o país sul-americano está entre as 30 nações que mais imunizaram sua população por milhão de habitantes. Cerca de 107.542 mil trabalhadores da saúde já foram vacinados, segundo anúncio do governo argentino.
Com informações da Folha de S.Paulo e da BBC