O Congresso, porém, já se prepara para manter o nível atual de R$ 600, pelo período de dois meses

Na quinta-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou que já estava definida a prorrogação por dois meses do auxílio emergencial, mas deixou em aberto o valor, apontando apenas que seria “um pouco menor” do que o atual. No entanto, segundo o Valor, a equipe econômica deve propor manutenção de R$ 300.
A estratégia do ministro Paulo Guedes, que inicialmente queria propor de novo os R$ 200 que havia sugerido no início, é iniciar o processo de volta à normalidade fiscal. Se confirmar a sugestão de R$ 300 pelo governo, o custo fiscal adicional seria ao redor de R$ 50 bilhões.
O Congresso iniciou a pressão sobre a prorrogação. Na quinta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou que o governo encaminhe uma proposta de prorrogação do benefício federal e voltou a defender a manutenção dos R$ 600 mensais.
De acordo com Maia, “se dependesse dos parlamentares”, seria determinado o pagamento de “mais duas ou três parcelas” de R$ 600. “Se é um impacto grande, vamos tentar construir soluções dentro do orçamento fiscal normal para ver se a gente tem algum espaço onde a gente consiga construir uma solução para manter o valor”.