O empreendedor brasileiro Brunno Velasco criou um app de mensagens com a audaciosa ambição de ser uma alternativa ao Whatsapp. O SayMe surgiu da ideia de que faltavam algumas funcionalidades no aplicativo da Meta, gigante de Mark Zuckerberg.
“Cheguei a oferecer isso para o Whatsapp, mas eles disseram que não compram ideias de terceiros”, disse Velasco. Foi então que ele decidiu criar o próprio aplicativo há cerca de um ano.
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O SayMe está disponível para Android e iOS desde junho desde ano e, dentre as funcionalidades incluídas estão a possibilidade de transcrever um áudio recebido e impedir que um contato compartilhe imagens, conversas ou arquivos enviados.
Com esta última função, é possível evitar o vazamento de fotos, conversas e documentos, o que daria maior segurança ao usuário.
Em março, o aplicativo recebeu da aceleradora Osten Moove, onde Velasco trabalhava como desenvolvedor, um aporte de R$ 1 milhão.
O SayMe também trabalha no desenvolvimento de um aplicativo de mensagens corporativas, o que seria uma forma de monetizar o app.
Velasco afirma que a intenção é ser mais uma opção para o usuário e não substituir o concorrente. “Nossa proposta não é que as pessoas deixem de usar o Whatsapp, mas é preciso ter mais opções, e nós queremos ser uma dessas opções.”
Em pouco mais de 30 dias de funcionamento, o Sayme tem aproximadamente 2 mil usuários e a meta é chegar a 100 milhões de pessoas em três anos.
Velasco é também criador do aplicativo Femini Driver, que trabalha apenas com motoristas e passageiras mulheres. E do Instapet, aplicativo para compartilhar fotos de animais de estimação.
Revolução tecnológica e desenvolvimento
Com a iniciativa de Brunno Velasco ao criar o SayMe, o Brasil se reposiciona no segmento de aplicativos de mensagens instantâneas. Isso porque deixa de ser apenas consumidora de produtos tecnológicos para ser criadora de processos produtivos tecnológicos.
No Livro 6 da Autorreforma, o PSB defende que o Brasil passe a investir em iniciativas assim para adentrar a nova era do conhecimento e não apenas consumir o que as gigantes internacionais nos oferecem.
“Tomar como eixo estratégico de desenvolvimento a dualidade inovação e economia criativa pode pavimentar mais rapidamente o caminho do Brasil para a modernidade”, afirma o texto da Autorreforma.