
O ex-presidente Lula (PT) disse que a formalização de Geraldo Alckmin (PSB) para ser seu vice na disputa pela presidência será nesta sexta-feira (5). A confirmação foi feita durante entrevista à rádio T, do Paraná.
“Vou ter uma reunião na 6ª feira em que o PSB vai propor ele, o Alckmin, de vice e isso nós vamos levar para discutir no PT. Vamos reconstruir o Brasil porque somos dois democratas, gostamos da democracia e temos como prova o exercício dos nossos mandatos”, afirmou Lula.
A realização do encontro foi confirmada pelo PSB.
Um grande ato marcou a filiação do ex-governador de São Paulo ao PSB, no último dia 23, em Brasília.
O ingresso de Alckmin no partido marca mais um passo fundamental da esquerda brasileira na luta pela democracia e contra o bolsonarismo.
Sobre o fato de terem sido adversários no passado, Lula lembra que não eram inimigos.
“Eu mudei, o Alckmin mudou e o Brasil mudou. Eu fui adversário do Alckmin, não inimigo. Feliz era o Brasil que tinha disputa entre 2 partidos democráticos, porque existia debate civilizado, sobre programa de governo”, afirmou Lula.
O que está em sintonia com o que Alckmin também defende.
“Temos que ter os olhos abertos para enxergar, a humildade para entender que hoje Lula é o que melhor reflete e interpreta o sentimento de esperança do povo brasileiro. Ele representa a democracia”, afirmou o ex-governador durante sua filiação ao PSB.
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Mais que isso. Alckmin reforçou que embora possam existir divergências, a união em torno do país é o que os une.
“Apoiar não significa deixar de emitir discordância. Igualmente, é preciso não confundir discordância com ultimato nem lealdade com subserviência. Lealdade é um valor praticado entre companheiros. Mas há uma forma de lealdade que se sobrepõe a todas: a lealdade ao destino do país. É essa lealdade que nos une”, disse, na ocasião, ao citar Mário Covas.
Lula se mantém na liderança das intenções de voto. A última pesquisa PoderData, mostrou que o petista tem 41% da preferência do eleitorado. Jair Bolsonaro (PL) tem 32%, seguido de Ciro Gomes (PDT), com 7% e Sergio Moro (Podemos), com 6%. A pesquisa foi realizada entre 27 e 29 de março.
Com informações do Poder 360