O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, publicou nessa segunda-feira (30) uma ordem do dia onde celebra o golpe militar de 1964. No texto, Azevedo e Silva afirma que o “movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira”, principalmente “pelo que evitou”. A ordem do dia é uma mensagem comemorativa das Forças Armadas que é lida nos quartéis.
O período que durou até 1985 é marcado pelo fim das eleições diretas, pelo fechamento do Congresso, por censura, tortura e assassinatos praticados pelo Estado brasileiro.
É a segunda vez que o governo de Jair Bolsonaro faz alusão ao 31 de março, data do início da ditadura militar no Brasil. No ano passado, o presidente chegou a propor comemorações nos quartéis, polêmica que repercutiu em ações no Poder Judiciário contra a proposta.
Azevedo e Silva finalizou o comunicado dizendo que as instituições brasileiras evoluíram e que, hoje, os brasileiros vivem pleno exercício de liberdade e de escolhas. No texto, o ministro avaliou que faltava “inspiração e sentido de futuro” para que o Brasil pudesse “transformar em prosperidade o seu potencial de riquezas”.
“Entregaram-se à construção do seu país e passaram a aproveitar as oportunidades que eles mesmos criavam. O Brasil cresceu até alcançar a posição de oitava economia do mundo”, diz o documento, chamado de “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964”.
Com informações de Estado de S. Paulo.