Nesta quinta-feira (19), a Frente Parlamentar da Agricultura Familiar (FPAF) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) enviaram um documento conjunto com diversas reivindicações emergenciais. As instituições cobram do poder público medidas de auxílio ao setor agropecuário, mediante a crise causada pelo coronavírus.
O documento foi encaminhado ao Ministério da Agricultura, aos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM) e David Alcolumbre (DEM), e aos líderes partidários do Congresso.
“Precisamos do apoio de todos para que o governo tome as providências necessárias nesse momento para garantir a continuidade da produção de alimentos pela agricultura familiar, contra o risco de desabastecimento , explica o presidente da frente, deputado Heitor Schuch (PSB/RS), para o Jornal do Comércio.
Entre as medidas estão a prorrogação dos financiamentos de custeio para 31 de dezembro e investimento por seis meses após a data de vencimento; suspensão da inscrição dos débitos oriundos dos financiamentos da agricultura familiar na dívida ativa da União até o final do ano.
A criação de linha de crédito emergencial para agricultores com teto até R$ 30 mil, prazo de pagamento de dez anos e taxa de juros subsidiada para recuperação e manutenção das atividades da propriedade também foram sugeridas.
O estabelecimento de uma linha especial para os produtores com DAP e renda familiar até três salários mínimos mensais, e que não se enquadrem em nenhum tipo de renegociação. O valor da linha sugerido é de um salário mínimo por mês, por um período de três meses, podendo ser prorrogado, como forma de subsistência da família, destaca Schuch.
Com informações do Jornal do Comércio.