De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina subiu 3,1% esta semana. O valor máximo foi de R$ 7,88 no Rio Grande do Sul. Essa foi a quarta semana consecutiva de alta.
Em 14 estados, o litro da gasolina está acima de R$ 7: Acre ( R$ 7,300), Alagoas (R$ 7,198), Bahia (R$ 7,299), Ceará (R$ 7,190), Distrito Federal (R$ 7,199), Goiás (R$ 7,299), Mato Grossa (R$ 7,230), Minas Gerais (R$ 7,479), Pernambuco (R$ 7,439), Piaui (R$ 7,299), Rio de Janeiro (R$ 7,649), Rio Grande do Sul (R$ 7,299), Rio Grande do Sul (R$ 7,889) e Tocantins (R$ 7,279). Na semana passada, eram seis.
O novo reajuste da gasolina e do diesel, que entrou em vigor na terça-feira (26), reflete na escala de preços.
O diesel subiu 4,5% nos postos e custa em média R$ 5,211 o litro. O valor mais alto do combustível foi registrado em Cruzeiro do Sul (AC), onde preço chegou a R$ 6,420.
O etanol também subiu. A alta foi de 3,9% e chegou a R$ 5,066.
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O preço do botijão de gás (GLP) se manteve alto, fechando a semana em R$ 102,04.
Inflação além da gasolina
Com o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para o motorista no Brasil disparou e já chega a 18,46% no acumulado em 12 meses até outubro, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para esse grupo desde 2000.
Esse aumento passou a consumir boa parte do orçamento dos brasileiros nos últimos meses. A alta também provocou uma enxurrada de reclamações de motoristas de aplicativo, que viram a renda do trabalho diminuir – as principais empresas do setor até anunciaram um aumento no repasse no valor da corrida para os trabalhadores.