
Em uma iniciativa ousada e inédita, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao cargo, o socialista Márcio França (PSB), lança nesta quinta-feira (23), a partir das 19h30, a sua pré-campanha no metaverso, o mundo virtual paralelo.
Ele é o primeiro político do país a apostar no formato e pretende não apenas se aproximar da juventude, mas demonstrar a importância da tecnologia em todas as áreas para o desenvolvimento do país.
Metaverso é uma rede de mundos virtuais onde as pessoas se encontram por meio de avatares com recursos de tecnologia de realidade virtual e aumentada que propiciam a imersão dos usuários nesse universo digital.
“São Paulo é a terra da inovação e da busca de soluções. São Paulo anda pra frente”, afirmou França.
O PSB é um árduo defensor da economia criativa – da qual o metaverso faz parte – como eixo central do desenvolvimento. E o lançamento da pré-campanha de França nessa plataforma reforça a importância desse posicionamento.
O espaço permite a realização de lives e reuniões onde os usuários podem escolher, entre várias outras coisas, como será sua aparência nesse mundo virtual, o chamado avatar. O acesso pode ser feito por qualquer aparelho com conexão à internet, como celulares, computadores, tablets.
A pré-campanha de França será lançada no LivePlanet, primeiro metaverso do Brasil de interação imersiva em tempo real, entre pessoas, marcas e produtos, com a criação de ambientes virtuais personalizados.
Tecnologia e economia criativa
Para o PSB, a economia criativa deve ser um dos pilares para o desenvolvimento do socialismo moderno, que une um conjunto de ações e atividades relacionadas à cultura, tecnologia e criatividade que geram receita e impacto na economia.
Aliado a isso, as rápidas mudanças provocadas pelo desenvolvimento tecnológico coincidem com o esgotamento do modelo socioeconômico e político no Brasil. O que torna urgente a criação e implementação de um novo modelo de desenvolvimento para o país.
“A nova economia baseia-se na abundância infinita do talento, da criatividade, da tecnologia e da cultura”, explicam os socialistas no documento da Autorreforma.