Uma das principais entusiastas da economia criativa no Brasil, Lala Deheinzelin, fala em entrevista ao Paraíba Total sobre a importância de eventos e feiras que busquem difundir conhecimento na área e rompa com a ideia de que Economia Criativa é apenas artesanato, reforçando a importância da Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos Digital (FINCC 2020), que acontecerá de forma totalmente online, entre os dias 4 e 10 de maio, organizada pelo Sebrae Paraíba, da qual ela é grande entusiasta, há anos acompanhando os programas pioneiros desenvolvidos neste estado
“A Economia Criativa, em alguns países, é central dentro da economia, e isso deveria ser estendido para todos os países, porque ela é sustentável, visto que não é baseada em tangíveis, em extração de materiais da natureza, mas as principais matérias primas são intangíveis: a criatividade, o conhecimento, os propósitos”.
Dona de um conhecimento consolidado sobre o tema, ela foi assessora especial em Economia Criativa na Organização da Nações Unidas (ONU), por meio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Lala ainda ajudou a fundar o Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP.
Segundo ela, a mudança de mentalidade é o principal desafio da Economia Criativa a ser vencido no Brasil. Ao Paraíba Total, ela realça a importância de eventos e feiras como a FINCC Digital 2020 para difundir conhecimento na área e romper com a ideia, segunda a qual, diz ela, a Economia Criativa é apenas artesanato.
“Então o principal desafio da Economia Criativa é uma mudança de pensamento em todas as áreas, no setor público, no setor empresarial e, sobre tudo, compreender que há uma imensa diferença entre Economia Criativa e a feira de artesanato ( que eu aliás adoro) ela é um elemento da Economia Criativa, mas a Apple também é economia criativa, o Google também, todos os games, tudo que é movido por inteligência e feito com tecnologia”.
Confira AQUI a entrevista inteira.