São consideradas fora da força de trabalho as pessoas que não possuíam emprego e não procuraram trabalho nos 30 dias anteriores ao período da pesquisa

Brasil registra que 1,1 milhão de pessoas deixaram a força de trabalho no primeiro trimestre de 2020. Esse é o segundo maior número registrado nas estatísticas da pesquisa trimestral de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Pnad Contínua.
Se encaixam como fora da força de trabalho as pessoas que não possuíam emprego e não procuraram trabalho nos 30 dias anteriores ao período da pesquisa – ou procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência do levantamento
Nos três primeiros meses do ano, 67,3 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade estavam nessa condição, número recorde. Já a força de trabalho era composta por 105,1 milhões de pessoas.
Para a pesquisadora Maria Andreia Lameiras, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a redução na força de trabalho deve se acentuar nos próximos meses com a pandemia, ao mesmo tempo em que mais trabalhadores perderão o emprego ou, no caso dos informais e daqueles que trabalham por conta própria, não terão como seguir trabalhando.
Com informações da Folha de S. Paulo.