
Em depoimento à Polícia Federal prestado na última terça-feira (22), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que “atualmente” não acredita em uma ruptura democrática. Segundo ele, quando afirmou em 28 de maio que participava de reuniões em que se discutia “quando” acontecerá o “momento de ruptura” no Brasil, estava referindo a uma “cogitação futura e incerta”.
O teor do termo do depoimento foi revelado pela emissora CNN Brasil e divulgado nesta sexta-feira (25).
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A afirmação foi dita durante entrevista com o youtuber bolsonarista Allan dos Santos, investigado no inquérito dos atos antidemocráticos. Eduardo afirmou também que “quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica, ele é que será tachado como ditador”.
Confrontado pela PF sobre sua declaração, o filho do presidente afirmou que “foi uma análise de um cenário e não uma defesa de ideia, que a frase está na esfera de cogitação futura e incerta, que inexiste qualquer tipo de organização voltada para a subversão da ordem democrática”.
“E que o termo ação enérgica não se refere a nenhuma conduta específica, tão somente a uma atuação política mais efetiva. Ressalto ainda que não se trata de medida de intervenção militar ou de interferência em outros poderes”, disse.
Com informações da CNN Brasil