
Após ser demitido do ministério da Educação nesta última quinta-feira (18), Abraham Weintraub afirmou que deverá embarcar nos “próximos poucos dias” para Washington, nos Estados Unidos, onde assumirá uma diretoria do Banco Mundial.
Em entrevista à CNN Brasil, o agora ex-ministro e pregador de um suposto ‘patriotismo’, disse que a pressa se deve às ameaças de morte que estaria sofrendo. “A prioridade total é que eu saia do Brasil o quanto antes”, afirmou Weintraub. “Agora é evitar que me prendam, cadeião e me matem”, emendou.
O ministro confirmou que o presidente Jair Bolsonaro escolheu o atual secretário-executivo do ministério, Antonio Paulo Vogel de Medeiros, para assumir o comando da pasta interinamente.
Nesta sexta-feira (19), o Banco Mundial confirmou o recebimento da indicação por parte do governo do Brasil para a vaga de diretor – executivo do grupo de países, naturalmente conhecido como Constituency – que o Brasil lidera na instituição.
Veto
Enquanto faz planos, parlamentares da oposição buscam vetar a nomeação de Weintraub. Em carta a embaixadores, o líder do PSB na Câmara, Alessandro Molon (RJ) afirmou que o partido pediu o veto ao nome do ex-ministro.
“URGENTE! Em carta a embaixadores, pedimos q VETEM a indicação de Weintraub para o Banco Mundial. É inaceitável que um ex-ministro que atacou a Educação e a democracia brasileiras, e é investigado pelo STF, assuma cargo com potencial p/ fazer estragos a muitas nações! Vergonha!”, disse Molon, em seu perfil no Twitter.
Com informações da CNN