
A Advocacia-Geral da União (AGU) revogou, nesta quinta-feira (24), a promoção em massa de servidores, que elevou 606 integrantes do órgão ao topo da carreira. Em meio à reforma administrativa, a remuneração mensal de 92% dos membros seria de R$ 27.303.
Depois da divulgação da notícia pelo Poder 360, a AGU justificou que as promoções são realizadas semestralmente e com base em dois critérios: antiguidade e merecimento. Porém, após a repercussão negativa, o coordenador-geral de Pessoal da Advocacia-Geral da União, Watson Oliveira, determinou a suspensão devido aos “questionamentos suscitados com a publicação do referido ato”.
Enquanto o governo propõe a redução das remunerações de entrada no serviço público e a ampliação do número de faixas de salário para evolução ao longo da carreira, dos 3.738 cargos existentes hoje na AGU, apenas 249 se encontram na primeira categoria. O restante, 3.489 procuradores, estão na categoria especial, o nível mais alto.
A AGU argumenta que o quadro da carreira prevê um total de 4.362 membros. Isso significa que parte das cadeiras está desocupada atualmente. Com isso, o órgão afirma que a proporção de procuradores no topo da carreira é de 79%.
Com informações da Folha de S. Paulo