
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nesta segunda-feira (23) uma nota para reforçar a necessidade do uso de máscaras de proteção e outras medidas “não farmacológicas” para retardar a entrada da varíola dos macacos no Brasil.
O alerta alertava também sobre a higienização frequente das mãos e o distanciamento físico, especialmente em aeroportos e aeronaves.
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A varíola de macaco é uma doença pouco conhecida e que tem uma incidência maior na África. Até o momento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou a ocorrência de 131 casos confirmados fora do continente africano. Além de outros 106 casos suspeitos. O primeiro caso fora da África foi relatado no dia 07 de maio.
“A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população”, diz a nota.
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Ainda, de acordo com a agência, o uso de máscaras, distanciamento e higienização das mãos protegem não só contra a varíola, mas também contra a covid-19 e outras doenças infectocontagiosas.
Diante do quadro, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos no Brasil.
“Até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país”, informou o Ministério da Saúde, em nota.
A pasta afirma que encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento sobre a doença.
*Com informações da Agência Brasil