Artesãos do Distrito Federal ganham loja exclusiva

O setor criativo do artesanato de Brasília ganhou um ponto fixo para a comercialização de produtos. Os artesões agora podem expor seus trabalhos na loja do Artesanato de Brasília, no Alameda Shopping, em Taguatinga. O espaço, inaugurado na quarta-feira (23), já está aberto ao público e será utilizado por 30 profissionais do artesanato para venderem suas criações.

Segundo a Agência Brasília, a ação é da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), por meio da sua Coordenação de Promoção do Artesanato (Coart). A política envolve um conjunto de medidas criadas para gerar renda e incentivar a produção artesanal com maior qualidade, em um mercado competitivo.

“A indústria do turismo é força inesgotável de divisas para muitos países e cidades, pois o segmento é polo de atração de capital e pessoas; gera renda, trabalho e emprego e gira a roda da economia, da mesma forma que o turismo move o artesanato em todo o mundo”, ressalta a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça.

Artesanato no DF

De acordo com Vanessa, o Distrito Federal (DF) tem cerca de 12 mil artesãos movimentando o comércio de bens e criando oportunidades de trabalho.

A secretária destaca que o investimento no setor de artesanato e na economia criativa segue diretrizes específicas do Governo do Distrito Federal para essas áreas, o que, segundo ela, deve gerar impacto positivo na geração de emprego e renda.

Neste ano, mesmo com a recessão trazida pela crise sanitária, o DF registrou um movimento de R$ 239.133,36 na venda de produtos associados ao turismo, no período de janeiro a agosto. Em 2019, essa cifra foi de R$ 871.599,94.

O governo acredita que, além de dar mais visibilidade aos artesãos da capital federal, o novo local vai contribuir para a movimentação da economia e valorização da identidade cultural do DF.

Ampliar a rede de artesãos

A Coart, responsável pela coordenação do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) no DF, atua para ampliar a rede de comercialização desses produtos, a chamada de rota do artesanato. A meta é promover o desenvolvimento sustentável para os artesãos e a redução da desigualdade social.

O PAB é um programa vinculado ao Ministério da Economia, que orienta as representações estaduais a fomentarem o setor, principalmente por meio da concessão de espaços para a comercialização do artesanato local.