
O Brasil registrou 2.648 novas mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados atualizados nesta quarta-feira (17), pelo Ministério da Saúde. Com isso, o país chegou às 284.775 vidas perdidas em razão da doença. Do total de óbitos ocorridos nas últimas 24 horas, 1.106 foram no Sudeste. Outros 638 foram no Sul; 448 no Nordeste, 239 no Centro-Oeste e 217 no Norte.
Da noite da terça (16) para esta quarta-feira (17), foram contabilizados 90.303 novos casos da Covid-19, elevando o total de infectados pela doença para 11.693.838. O número de casos das últimas 24 horas é novo recorde diário, superando o anterior, de 7 de janeiro, quando o Brasil teve 87.843 novos registros da doença.
Avanço da Covid-19 no Brasil
Dados do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que o Brasil vivencia o maior colapso sanitário e hospitalar da história do país. Na terça-feira, o instituto divulgou mais uma edição do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz e as informações são alarmantes.
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De acordo com a Fiocruz, das 27 unidades federativas, 24 estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%. Desses, 15 têm taxas iguais ou superiores a 90%. Em relação às capitais, 25 das 27 estão com essas taxas iguais ou superiores a 80%, sendo 19 delas superiores a 90%.
Os dados são das secretarias estaduais de Saúde e do Distrito Federal, e das secretarias de Saúde das capitais. As novas informações apuradas foram adicionadas à série histórica que vem sendo produzida desde 17 de julho de 2020.
Para evitar que o número de casos e mortes se alastrem ainda mais pelo país, assim como diminuir as taxas de ocupação de leitos, os pesquisadores responsáveis pelos dados defendem a adoção rigorosa de ações de prevenção e controle.
Entre as medidas defendidas pelos pesquisadores estão o maior rigor nas medidas de restrição às atividades não essenciais, além da necessidade de ampliação das medidas de distanciamento físico e social, o uso de máscaras em larga escala e a aceleração da vacinação.
Com informações do Portal Terra