O IHME, instituto de métrica da Universidade de Washington, é um dos principais modelos usados pela Casa Branca para monitorar a pandemia

Um dos principais modelos usados pela Casa Branca para monitorar números sobre o coronavírus atualizou com piora o cenário da pandemia no Brasil. Até meados de maio, a previsão era de quase 88 mil óbitos até agosto, agora o IHME, instituto de métrica da Universidade de Washington, projeta mais de 125 mil mortes no país no mesmo período.
A atualização aconteceu nessa segunda-feira (25) e é consequência do crescimento vertiginoso de casos e mortes em território brasileiro nas últimas semanas, e do país ter passado a ser o epicentro da pandemia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Caso as projeções do IHME se confirmem, o Brasil terá taxa de 63,85 mortes por 100 mil habitantes, atrás apenas de países da Europa que já foram o epicentro da pandemia, como Itália e Espanha.
O modelo adotado ganhou notoriedade após o presidente Donald Trump fazer o seu primeiro discurso visto como realista durante a pandemia, a qual o presidente disse que estavam previstas de 100 mil a 240 mil mortes nos EUA até agosto, mesmo com as medidas de distanciamento social. Hoje nos EUA já são mais de 98 mil óbitos e 1,6 milhão de casos confirmados.
Com informações da Folha de S. Paulo.