
Para evitar que a poliomielite, a paralisia infantil, volte a circular no Brasil é preciso vacinar as crianças. Em 2022, apenas 47% do público-alvo foi imunizada contra a doença e coloca o país em alerta para a volta da doença. Por isso, foi iniciada nesta segunda-feira (8) campanha de vacinação para as crianças o país. A meta para garantir que a doença continue erradicada é atingir 95% das criança, ou seja, 14 milhões de crianças.
O país tem caído a cada ano na taxa de imunização das crianças também de outras doenças como sarampo, rubéola e caxumba. Por isso, a campanha do Ministério da Saúde visa também colocar o calendário vacinal do maior número de crianças em dia e segue até o dia 9 de setembro.
A pólio é a que tem causado maior preocupação. Aliada a baixa cobertura vacinal está o fato da doença circular em países como Estados Unidos e Israel, que têm registrado casos da doença. Nos EUA, o paciente foi um homem adulto que não havia sido vacinado. Israel e Malawai registraram uma série de infecções. A doença também apareceu no Reino Unido de onde havia desaparecido há 40 anos.
O esquema vacinal contra a polio é feito com três doses injetáveis do imunizante aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço via oral, em gotas, ente os 15 e 18 meses de vida da criança. Aos 4 anos, é feito mais um reforço via oral.
Leia também: Redução na vacinação pode trazer de volta doenças erradicadas
A doença
A polio pode ser transmitida pelo contato direto com a pessoa infectada, objetos, alimentos e água contaminados com as fezes da pessoa infectada, além de gotículas de saliva.
Os sintomas mais comuns sãofebre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
Não há tratamento específico para a doença, apenas para os sintomas. As sequelas são motoras e não têm cura, como problemas e dores nas articulações, pé torno, crescimento diferente das pernas, osteoporose, paralisia das pernas, dificuldade para falar e atrofia muscular, entre outros.
A melhor forma de evitar a doença é pela vacina. Por isso,
Com informações do O Globo e Rádio Jaraguá FM