
O termo Economia Criativa refere-se às atividades que, a partir da imaginação, são capazes de produzir valor econômico. Pensando nessa tendência mundial, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, sancionou lei que viabiliza o Programa de Incentivo à Economia Criativa no estado. O objetivo principal é fomentar novos empreendimentos e potencializar as iniciativas já existentes.
De autoria do deputado estadual Dr. Emilio Mameri (PSDB), o projeto inclui na categoria Economia Criativa processos que envolvem criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos. Abrange, portanto, a arte, moda, design, publicidade, arquitetura, audiovisual, música entre outras diversas formas de expressão criativa.
Segundo um estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o Brasil á possui potencial para o setor, A pesquisa demonstra a posição do Brasil à frente de países como Espanha, Estados Unidos e Holanda na geração de emprego e renda por esse segmento.
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3% do PIB é da Economia Criativa
Dados do Plano da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura revelam que a participação do setor criativo representa 3% do PIB nacional, tendo um crescimento médio de mais de 6% ao ano.
Com a instituição do Programa de Incentivo à Economia Criativa no Espírito Santo, o poder público, entre outras determinações, promoverá a qualificação de profissionais e gestores; divulgar ações informativas sobre o significado de economia criativa; apoiar o comércio exterior e incentivar as organizações dos empreendedores criativos.
No texto da lei são postos princípios a serem observados no programa: a diversidade cultural, a sustentabilidade, a inovação, a inclusão social e o incentivo ao empreendedorismo. Além disso, pretende fomentar e apoiar o trabalho criativo dos capixabas e potencializar a arte, a criatividade, o empreendedorismo de inovação e a geração de riqueza econômica, cultural e social do Espírito Santo.
Com informações do Jornal Fato