
Há 69 anos estavam lançadas as sementes da Revolução Cubana com os ataques ao quartel Moncada e Carlos Manuel de Céspedes. Embora tenham fracassado do ponto de vista militar, aquele 26 de julho de 1953, conhecido como o Dia Nacional da Rebeldia, é considerado o dia em que a Revolução foi colocada em marcha.
Este ano, as celebrações acontecem em Cienfuegos, no centro-sul da ilha, e contam com a participação do líder da Revolução, Raúl Castro, e do presidente cubano Miguel Díaz-Canel.
Uma centena de jovens liderados por Fidel Castro, com o objetivo de libertar a ilha caribenha do ditador Fulgêncio Batista não conseguiu aproveitar o ‘fator surpresa’ para invadir os quartéis, que contavam com mais de mil militares.
Seis revolucionários morreram no momento da ação. Outros 55, feitos prisioneiros ou capturados em seguida, foram torturados e assassinados, entre eles o segundo no comando do ataque, Abel Santamaria, de 25 anos.
‘A História Me Absolverá’ foi o apelo de defesa entregue por Fidel em seu julgamento e de seus companheiros. O documento marcou o programa político do movimento de libertação nacional que nascia naquele momento histórico.
A maioria dos que participaram do assalto aos quarteis seguiu para o México após saírem da prisão Isla de Pinos. De lá, organizaram a a expedição do iate Granma, que chegou em Cuba em 2 de dezembro de 1956 quando iniciaram a guerrilha de Sierra Maestra, que duraria três anos.
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Foi em 1º de janeiro de 1959 que Fidel ao lado de Che Guevara e seus companheiros entraram em Havana, abandona por Batista ante a iminente a Revolução.
O Programa Moncada foi a inspiração para suas primeiras medidas da Revolução, e também as mais radicais, para as questões da terra, educação, saúde, moradia e corrupção administrativa.
Celebrações
A associação francesa Cuba Linda reafirmou sua solidariedade à Cuba no dia da Rebeldia. A entidade denunciou o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra a ilha caribenha.
“Apesar da política criminosa e de seu implacável bloqueio, este país demonstrou uma gestão exemplar e humana durante a pandemia de Covid-19, criando suas próprias vacinas em meio a dificuldades e enviando milhares de médicos para salvar vidas em todo o mundo, disse ele”, destacou a associação.
A Rede em Defesa da Humanidade também reiterou seu apoio incondicional à Revolução Cubana.
“Celebramos este 26 de julho, o Dia Nacional da Rebeldia cubana, com a convicção de que seu legado é uma referência essencial para as próximas batalhas a serem travadas para o bem de Nossa América”, afirmou.
Com informações da Prensa Latina