por redação Socialismo Criativo 29/11/2018.
Um processo que vem movimentando números no mundo inteiro e tem encontrado cada vez mais espaço no Brasil.

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Nos próximos sete anos, cerca de US$ 335 bilhões devem ser movimentados, em todo o mundo, pela Economia Colaborativa, segundo pesquisa da PwC, empresa de análise, dados e pesquisa. Em 2018, os valores já chegam a US$ 15 bilhões. A Economia Colaborativa é conhecida, também, como Economia Compartilhada ou Economia de Rede, e traz, em seu conceito, um olhar sustentável, posto seu caráter de divisão, com troca de serviços e objetos.
O Mapeamento da Indústria Criativa, feito pelo Sistema Firjan, apontou para o expressivo crescimento, quando na adoção do conceito colaborativo: na área de consumo, foram 44,2% de aumento e, na de tecnologia, 36,8%. Nos exemplos de serviços, podem ser encontrados sites que oferecem produtos próximos a prazos de validade com preços mais baixos do que os praticados em redes de supermercado, por exemplo, ajudando ao consumidor a economizar. Os aplicativos de transporte são outro exemplo. Ficaram conhecidos como carona compartilhada por estarem sob o conceito da Economia Colaborativa.

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No Brasil, é visível o impacto da Economia Compartilhada. Aqui, a população usuária de hotéis, por exemplo, teve 40% de adesão às hospedagens por opções colaborativas, como residências partilhadas. Não por acaso, os estados que se destacam nesse perfil de serviço são São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que são os locais de maior receptivo turístico estrangeiro no país. São Paulo, por exemplo, teve 2,144 milhões de entradas em 2017, enquanto o Rio de Janeiro teve 1,355 milhão.
Os sistemas de tecnologia formam uma parcela relevante nesse processo crescente, já que muito desses mercados compartilhados criam uma rede pela internet. É um braço da Economia Criativa em que o capital humano é a principal fonte para seu desenvolvimento.