
Nomeado pela Embratur em setembro, o embaixador do Turismo no Brasil, Ronaldinho Gaúcho, permanece preso no Paraguai por portar passaporte adulterado.
O ex-jogador de futebol, apoiador declarado do Governo Bolsonaro, e seu irmão, Assis, tiveram a prisão preventiva domiciliar negada no Paraguai nesse terça-feira (10). A decisão foi proferida pelo juiz Gustavo Amarillal, registra o portal Focus.jor .
Assim, os irmãos estão retidos na Agrupação Especializada em Assunção, capital do País.
A prisão de Ronaldinho ocorreu na última quarta-feira (4/03). A prisão preventiva pode durar até 6 meses caso decisão seja alterada.
Sobre a adulteração, o promotor do Ministério Público paraguaio, Federico Delfino, confirmou que os documentos são autênticos, no entanto, contém informações falsas.
Ronaldinho e seu irmão viajaram para o Paraguai após convite de Nelson Belotti, brasileiro proprietário do cassino II Palazzo. No país, junto com Belotti, eles participaram açãos beneficentes para a Fundação Fraternidade Angelical.
Carteirada
Sérgio Moro pediu ao segundo o ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, informações sobre o caso, questionando se Ronaldinho e Assis seriam soltos no sábado (8). No mesmo contato, o ministro de Bolsonaro preocupou-se em saber se o ex-jogador e seu irmão estavam em local seguro.
A intervenção de Moro, ministro da Justiça, no caso sofre criticadas. Lideranças políticas e movimentos sociais apontam uma “clara parcialidade” na ação.
A intervenção do ministro da Justiça levantou o debate de sua conduta omissiva em relação a outros casos, como o assassinato da menina Ágatha Félix , de 8 anos, morta em setembro de 2019, no Rio de Janeiro, por um tiro de fuzil da Polícia Militar.
Com informações do Brasil 247