
Por Lucas Rocha
Donald Trump Jr., filho do ex-presidente dos Estados Unidos, acusou a China e comentou sobre as eleições de 2022 no Brasil durante evento de conservadores organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também participou da atividade.
“Brasil, (a China) está chegando aí também. As exportações de alimentos que saem do Brasil são a corda de salvamento para a China”, disse Trump Jr na CPAC Brasil. O filho de Trump era aguardado presencialmente, mas acabou sendo impedido pelas tempestades nos EUA.
“Então se você acha que eles não estão fazendo o que puderem para instalar um governo socialista que eles possam manipular, alguém que acredita e pensa como eles, ao contrário de alguém que ama a liberdade, se você acha que eles não têm planos para a alternativa no ano que vem, então não está prestando atenção”, completou.
Bolsonaro já chegou a fazer a mesma insinuação que Trump Jr sobre suposta interferência no Brasil, ainda que sem citar diretamente a China.
Trump Jr. foi um dos principais propagadores de fake news durante a campanha derrotado do magnata à reeleição em 2020. Uma dessas notícias falsas foi a de que pessoas que já tinham morrido teria registro votos no estado de Michigan.
No entanto, o comitê eleitoral esclareceu que o “homem morto” era simplesmente um filho que tinha o mesmo nome e endereço do falecido pai.
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Trump Jr reclama como conservadores são tratados
Trump Jr. também criticou o que considera ser uma “agenda política” dos meios de comunicação que, segundo ele, tratam conservadores de maneira negativa. O filho do ex-presidente norte-americano também desacreditou as medidas de combate ao coronavírus, afirmando que fizeram as pessoas perderem suas liberdades. Disse que a Austrália é a “maior prisão do mundo” por causa das restrições adotadas contra a propagação da covid.
Com informações de O Globo e Poder 360