
O Consórcio do Nordeste, autarquia formada por todos os Estados da Região Nordeste, se manifestou contra o fim do estado de emergência, decretado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta sexta-feira (22).
Com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) da Covid-19 o combate à doença sofrerá alguns impactos. Autorizações emergenciais concedidas a vacinas, como a Coronavac, remédios e compras públicas podem ser afetadas.
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Normas municipais e estaduais que tenham vinculação com o estado de emergência também serão afetadas. Como a contratação temporária de profissionais, ampliação de serviços e aquisição de insumos.
Com a portaria de Queiroga, as administrações municipais e estaduais terão 30 dias para realizar as adequações.
Porém, os governadores da Região consideram a “flexibilização exagerada” e afirmam que a mudança no status d Covid-19 é precipitada e equivocada.
Infelizmente, como tem sido alertado por especialistas e por instituições, tais como a FIOCRUZ, evidências científicas mostram que ainda é prematuro considerar que a pandemia acabou. No dia 13 de abril, ou seja, há apenas 2 semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou que a pandemia da Covid-19 continua a ser uma “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional” (PHEIC, Public Health Emergency of International Concern). Isto significa que o vírus da Covid-19 continuancirculando no mundo, e que poderá ocorrer o surgimento de novas variantes de preocupação, provocando novas ondas da doença”, avalia o documento.
Confira a íntegra do documento: