
Nesta segunda-feira (8), o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) oficializou no Supremo Tribunal Federal (STF) o interesse na liberação da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V. De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, outros sete estados também estariam interessados no uso emergencial do imunizante. O caso está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski.
Casagrande declarou em janeiro que iria conversar com laboratórios sobre a possibilidade comprar vacinas diretamente com os fabricantes, mas que a prioridade será esperar a distribuição feita pelo governo federal. “Estamos apostando tudo na estratégia nacional, mas não paramos as conversas com os laboratórios”, explicou. A Sputnik será produzida no Brasil pela farmacêutica União Química.
Também em janeiro, o Estado da Bahia recorreu ao STF pedindo o aval para a compra direta das vacinas diante da negativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação da vacina russa no país. Desde então, os governos de Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraíba, Sergipe, Maranhão e Pernambuco já apresentaram petições.
Vacinação no Espírito Santo
No sábado (6), o Espírito Santo recebeu 2,3 milhões de seringas e agulhas dos 6 milhões comprados pelo governo do Estado para imunizar a população contra a Covid-19. “O ES segue preparado para dar continuidade à vacinação contra o novo Coronavírus”, disse Casagrande em seu Twitter.
Até o momento, 113 mil doses das vacinas Coronavac e Oxford/ Astrazeneca foram distribuídas no Estado, que imuniza a população da fase 1, prevista no Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Solidariedade
No domingo (7), o Espírito Santo recebeu 15 pacientes vindos de Rondônia para tratar da Covid-19. “Nosso objetivo é salvar vidas e o ES está sendo solidário em um momento de dificuldades de outros estados. Sempre que for possível, o ES estenderá as mãos para cuidar de quem mais precisa”, declarou Casagrande, que também recebeu pacientes de Manaus (AM), após o sistema de saúde da cidade entrar em colapso, diante da incompetência do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).