Supremacia branca no Brasil?

Por conta da atitude do homem, uma manifestação foi marcada para esta quarta-feira (22), às 15h, em frente à Escola Estadual Amaral Wagner. Segundo vereadores, pessoa que se fantasiou de grupo extremista e racista seria um professor da unidade de ensino.

O movimento de educação popular Rede Emancipa convocou um ato nesta quarta-feira (22), às 15h, em frente à Escola Estadual Amaral Wagner, em Santo André (SP), onde foi gravado um vídeo que aparece uma pessoa andando pela instituição com roupa da Ku Klux Klan.

Segundo o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP), a pessoa vestida com roupa de grupo supremacista seria um professor da unidade de ensino. A Fórum entrou em contato com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo por e-mail e telefone, mas ainda aguarda retorno.

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A vereadora Luana Alves (PSOL) afirmou à Fórum que, junto da codeputada estadual Mônica Seixas, oficia a secretaria de educação. “É uma pessoa adulta, a escola deveria intervir, e pelo que eu entendi, isso não foi feito. É um tipo de manifestação assustadora, porque a gente sabe que o racismo é estrutural, mas você se fantasiar homenageando um grupo assassino de pessoas negras, significa que você naturaliza esses grupos”, disse Luana.

“O ato é importante para não deixar passar batido, para dizer que tem resistência, que não é algo que dá para relevar. Naturalizar isso em um ambiente público é muito cruel”, continuou a parlamentar.

A Ku Klux Klan foi um movimento racista, antissemita e anticomunista que unia grupos reacionários sob a bandeira da “supremacia branca“, fundado no século 19 no Sul dos Estados Unidos.

Por Carolina Fortes, Revista Fórum