
O museu “Cidade da Música na Bahia” foi inaugurado em Salvador. O espaço conta com 750h de conteúdo audiovisual e fica localizado em um casarão histórico, construído em 1851, no bairro do Comércio.
O equipamento, instalado no Casarão de Azulejos Azuis, estará aberto para visitação a partir de sexta-feira (24), após agendamento no site. O museu dispõe de informações sobre a história da música e dos artistas baianos. Para consumir o conteúdo, basta estar com o celular em mãos, ler o QR Code e seguir as instruções.
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A casa da música também proporciona aos visitantes momentos de intimidade e interatividade virtual com alguns artistas, que tem com o objetivo de mostrar as origens de cada um deles e a relação com as comunidades onde nasceram.
Museu e os novos talentos
O museu também conta com um espaço onde foi criado um estúdio, para que novos talentos possam gravar seus produtos e ingressar no mercado musical.
O início do projeto de concepção da Cidade da Música da Bahia teve início no último mandato da gestão do ex-prefeito ACM Neto.
A solenidade de entrega, que ocorreu na última quinta-feira (23), do novo museu contou com as presenças do prefeito Bruno Reis, do ex-prefeito ACM Neto, do presidente da Câmara de Vereadores, Geraldo Júnior, do titular da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Fábio Mota, além de um dos curadores do acervo musical, Gringo Cardia, gestores municipais, imprensa e autoridades.
Em 2015, a capital baiana recebeu o título de “Cidade da Música”, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A medida faz parte da Rede de Cidades Criativas da Unesco, que tem como objetivo promover a cooperação internacional entre cidades para desenvolvimento urbano sustentável, inclusão social e aumento da influência da cultura no mundo.
Autorreforma e a Cultura
A cultura brasileira tem seu devido espaço na proposta de Autorreforma do PSB. No capitulo Brasil, potência Criativa e Sustentável, os socialistas afirmam que as contribuições culturais africanas, europeias, indígenas e orientais, inseridas nos grandes movimentos culturais do Brasil, desde os sermões de Antônio Vieira, no século XVII, aos poemas rebeldes de Gregório de Matos, no século seguinte, ao romantismo de José Alencar e ao realismo de Machado de Assis e seus sucessores, ambos no século XIX, à Semana de Arte Moderna de 1922, chegando até o Cinema Novo e o Tropicalismo, no século XX, absorveram a diversidade de cada região do país.
“A literatura, a música, notadamente o Samba e a Bossa Nova, as artes plásticas, o cinema e a dança, foram marcados com características diversas, tanto em suas estruturas criativas como regionais. Suas festas são uma e várias ao mesmo tempo. O Carnaval da Bahia e do Recife são bem diferentes do Carnaval do Rio de Janeiro ou de São Paulo. As festas juninas são também uma na medida em que ocorrem nos dias de São João, mas são diferentes no Nordeste e no Sul. A Oktoberfest em Santa Catarina é de origem alemã, mas é permeada pelo samba, axé e outros ritmos nacionais.”
Autorreforma PSB
Com informações do G1