
Nessa segunda-feira (7), relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia informou que mês passado foi o novembro mais quente da história mundial. As temperaturas foram 0,77ºC mais altas do que a média para o mês dos 30 anos de 1981 a 2010 e superaram em 0,13ºC os recordes anteriores para esse período, registrados em 2016 e 2019.
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A Organização Meteorológica Mundial (OMM) chegou a anunciar que 2020 deve ficar no pódio de anos mais quentes. O relatório destaca as temperaturas elevadas na Sibéria, no Oceano Ártico, em parte do norte da Europa e dos Estados Unidos, América Latina e oeste da Antártica.
De acordo com as análises, o período de 2015 a 2020 também representa os 6 anos mais quentes já registrados na história. O resultado aproxima o planeta do primeiro limite estabelecido pelo Acordo de Paris sobre o clima, assinado em 2015 por quase 200 países.
O pacto pretende fazer com que a temperatura do planeta aumente menos que 2 ºC – e, se possível, menos que 1,5 ºC – em relação à que era na época pré-industrial. O aumento já está próximo de 1,2 ºC, e o planeta ganha, em média, 0,2ºC a cada década desde o fim dos anos 1970, aponta o programa Copernicus.
“Estes recordes estão de acordo com a tendência, a longo prazo, do aquecimento do planeta”, comentou Carlo Buontempo, diretor do programa europeu sobre mudanças climáticas.
Ele também pediu aos governantes que “observem os recordes como sinais de alerta e busquem as melhores formas de respeitar os compromissos do Acordo de Paris”.
Ativistas das mudanças climáticas esperam que a reunião de cúpula programada para sábado (12) pela ONU e o Reino Unido, pelo quinto aniversário do Acordo de Paris, sirva para dar um um novo impulso às metas estabelecidas para combater o aquecimento global.
Com informações do G1
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