
A atuação de Cuba no enfrentamento à pandemia de covid-19 rendeu uma posição de destaque da ilha caribenha no combate à doença. Com alto índice de imunização da população, o país revogou a quarentena obrigatória para viajantes vindos da África do Sul, Lesoto, Botswana, Zimbábue, Moçambique, Namíbia, Malawi e Eswatini (antiga Suazilândia).
Assim como ocorre com relação aos passageiros e tripulantes de outros países, os viajantes desses locais devem apresentar o teste PCR-RT realizado até 72 horas antes da viagem e o certificado de vacinação contra a doença aprovado pelas agências reguladoras das nações de origem.
De acordo com o Ministério da Saúde Pública (MINSAP) de Cuba, 10 milhões 592 mil 857 pessoas receberam uma dose de imunizantes cubanos, enquanto os segundos 9 milhões 362 mil 784 e os terceiros 9 milhões 38 mil 896.
Com o esquema completo de vacinação contra a covid-19 são 9 milhões 860 mil 83 cidadãos que representam 89% da população cubana.
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Desafios do pós-pandemia em Cuba
Com os resultados bem-sucedidos, Cuba se prepara para o mundo pós-pandemia. O secretário-geral da Associação dos Estados do Caribe (ACS), Rodolfo Sabonge, defendeu a transformação digital das economias da região, orientada para a logística e o comércio, como uma das opções estratégicas para o desenvolvimento aliado ao turismo sustentável.
Fundada em 1994, a ACS é composta por 25 Estados Membros e sete Membros Associados. Seu objetivo é promover a cooperação entre todos os países do Caribe.
Sabonge também defendeu o aumento da competitividade, a busca por investimento estrangeiro e o reforço de programas de cooperação e integração econômica para o desenvolvimento da ilha.
O representante da ACS frisou ainda a unidade regional como parte dos desafios do Caribe para alcançar seus objetivos.
Com informações da Prensa Latina