
Com Lucas Rocha
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deu mais uma mostra de que não está disposto a apoiar o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em declaração dada à imprensa nesta quarta-feira (15), Pacheco defendeu que o mandato de Bolsonaro vá até o fim.
“Considero que o Brasil, neste instante, com os problemas que nós temos, não precisa de candidatos a Presidência da República. Nós precisamos é do presidente da República que foi eleito, que chegue até o fim do mandato de 2022 com a colaboração de todos por um interesse comum”, disse, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo.
A declaração acontece um dia depois de Pacheco devolver MP pró-fake news apresentada por Bolsonaro.
Esquerda, direita e centro contra Bolsonaro
Nesta quarta-feira (15), socialistas e representantes de outros oito partidos da Oposição ao governo estiveram reunidos na para criar uma Frente Ampla para combater o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a quem creditam ataques à estabilidade da democracia no Brasil. O grupo se reuniu na Câmara dos Deputados e definiu atos unificados nos dias 2 de outubro e 15 de novembro,
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, participou do encontro que definiu a data de novos atos em defesa da democracia.
Além do PSB, participaram lideranças do PT, PDT, PSOL, PCdoB, REDE, PV, CIDADANIA e SOLIDARIEDADE, que definiram pela articulação de novos atos públicos contra o governo Bolsonaro, mas, principalmente, por ações do grupo na Câmara dos Deputados.
O objetivo foi unificar ações do campo da oposição e do centro em resposta aos ataques antidemocráticos cometidos pelo presidente Bolsonaro no dia 7 de setembro. Juntos, os nove partidos formaram um comitê pró-impeachment e agora vão articular a adesão de membros de outras siglas de centro e centro-direita, como PSD, PSDB, MDB e DEM, além de movimentos sociais e artistas.