
Após a divulgação do plano do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) de liberar Fernando de Noronha para rotas de cruzeiros marítimos e afundar navios para formar recifes artificiais, ambientalistas de diversas áreas se manifestaram contra a decisão. O plano objetiva atrair mais turistas para mergulho nas praias do arquipélago.
Segundo o jornal O Globo, os ambientalistas ligados à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), divulgaram uma nota que cataloga os riscos e prejuízos no meio ambiente caso a medidas tenham prosseguimento.
Os pesquisadores informam que a criação de recifes artificiais atraem uma espécie invasora, o chamado coral-sol, considerada um risco à biodiversidade. Na prática, a espécie se multiplica rapidamente e consome o alimento das demais, que acabam diminuindo até desaparecer.
O presidente da Embratur, Gilson Machado, defende a criação dos abrigos de peixes para estimular o turismo na região. O governo propõe afundar 1,2 mil estruturas no litoral brasileiro, incluindo vagões, aeronaves, embarcações, estátuas gigantes e até viaturas blindadas.
Com informações do O Globo.