por: Ana Paula Siqueira Postado em: 19/11/2021 - 20:37 Atualizado em: 19/11/2021 - 20:37
O valor das refeições servidas em todos os restaurantes populares do Maranhão será reduzido para R$ 1 real a partir desta segunda-feira (22). Antes, os valores variavam entre R$ 1 e R$ 3, dependendo das refeições e dos locais.
O objetivo do decreto, assinado pelo governador Flávio Dino (PSB) esta semana, é garantir segurança alimentar e nutricional para a população em vulnerabilidade social.
O aumento dos preços dos alimentos, da cesta básica, do gás de cozinha e as consequências da pandemia da covid-19, que impactaram também as relações de trabalho e renda, motivaram a ação.
“A medida é para proteger as famílias diante da crise nacional. Os nossos restaurantes servem 1 milhão de refeições por mês. Precisamos garantir o direito fundamental à alimentação para todos”, afirmou Flávio Dino.
O Maranhão possui a maior rede de restaurantes populares do Brasil com 60 unidades sob responsabilidade do estado.
O secretário da Sedes, Márcio Honaiser, ressalta que a medida chega aos municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
“Hoje temos restaurantes populares em pleno funcionamento em 60 municípios maranhenses, entre eles, naqueles de menor IDH. Ações como essa, que o governador Flávio Dino vem adotando, ajudam a minimizar a fome”, disse.
Além de servir refeições balanceadas e orientadas por nutricionistas, os restaurantes populares também são utilizados como espaço para orientações de saúde e cursos voltados para área de segurança alimentar e nutricional, com vistas ao incremento da renda doméstica dos frequentadores das unidades.
A medida foi anunciada no mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que, em 2020, 1% da população brasileira com maior renda mensal ganhava, em média, 34,9 vezes mais que a metade dos brasileiros com os menores rendimentos.
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O estudo mostra que no ano passado o rendimento médio domiciliar per capita dos mais ricos foi de R$ 15.816. A renda média do grupo mais pobre foi de R$ 453.
Com informações do PSB Nacional
