Prioridade de Bolsonaro para o Brasil é indicar ministros ao STF

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (4), que “mais importante que eleição de presidente são as duas vagas para o Supremo Tribunal Federal (STF) no ano que vem”. Ele, que responde a inquéritos na Corte, está mais preocupado com as indicações para o Supremo, em 2023, quando o próximo presidente terá direito a indicar dois nomes.

As declarações foram feitas a apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada, em Brasília. Apesar de cada vez mais distante de conseguir se reeleger, como mostram todas as pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro disse que “vai acontecer muita coisa até a eleição”.

Bolsonaro indicou Kassio Nunes Marques, que passou a integrar a Corte no ano passado, e o ‘terrivelmente evangélico’ André Mendonça, que após quatro meses de espera e muita articulação política, conseguiu tomar posse no cargo.

Pesquisas também têm mostrado que as mulheres têm forte rejeição a Bolsonaro. Como o atual ocupante do Planalto não fez nada por elas durante três anos de mandato, restaram os argumentos esdrúxulos.

“Em pesquisa, a gente não acredita, mas se há reação por parte das mulheres, faz uma visitinha em Pacaraima, Boa Vista, nos abrigos. Vê como estão as mulheres lá, fugindo do paraíso socialista defendido pelo PT”, vociferou.

Bolsonaro na defesa da família e dos amigos

Após a prisão de Roberto Jefferson (PTB) , por ameaças à democracia, Bolsonaro ameaçou pedir o impeachment dos ministros do STF Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, tratados como inimigos pelo presidente e alvos constantes dos bolsonaristas.

À época, Bolsonaro fazia ameaças crescentes de um golpe e poucos dias depois de ameaçar os ministros, resolveu fazer uma demonstração de força na Esplanada dos Ministérios.

Porém, os tanques antigos e soltando fumaça renderam uma enxurrada de memes e a desmoralização da Forças Armadas.

Com informações do Metrópoles

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