
O presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) do Distrito Federal, Rodrigo Dias, confirmou neste sábado (13) que os socialistas deverão ter Rodrigo Rollemberg, ex-governador do DF, como “puxador de votos” para a Câmara dos Deputados nas eleições 2022. Além disso, o partido trabalha para viabilizar a candidatura de Rafael Parente, ex-secretário de Educação do Distrito Federal, ao Governo do DF numa ampla aliança com outros partidos do chamado campo progressista.
“Rollemberg concorrerá como candidato a deputado federal. Para o Senado, estamos com o cenário muito aberto ainda”, explica Dias. Com isso, o partido espera conquistar pelo menos um dos oito assentos do DF na Câmara dos Deputados, que tem uma proeminente bancada feminina atualmente, com nomes como Érika Kokay (PT), Flávia Arruda (PR), Bia Kicis (Patriota) – presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara – e Celina Leão (PP).
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“Me parece que será um dos mais votados para deputado federal nessas eleições”, diz James Lewis, vice-presidente do PSB-DF. Para isso, o PSB articula lançar as candidaturas com aliados diversos, como PT, PCdoB, Solidariedade, Rede e Podemos. “Estamos trabalhando na perspectiva de uma unidade porque o nosso objetivo central é a derrota do Ibaneis Rocha [Governador do DF] e de Jair Bolsonaro, no campo nacional”, explica Dias.
Corrida ao Palácio do Buriti
Ex-secretário de Educação do Distrito Federal, Rafael Parente já está confirmado como pré-candidato do PSB ao GDF. Para chegar ao Palácio do Buriti, sede do governo local, o partido costura uma frente ampla e “antifascista” com o objetivo de unir partidos de esquerda ou centro-esquerda nas eleições do ano que vem.
A aliança com outras siglas depende da conjuntura local no DF, onde os partidos já começaram a também lançar pré-candidatos, com contexto das eleições majoritárias para derrotar o atual governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Com Rafael Parente oferecemos uma alternativa para o campo progressista do DF. Constatamos uma simpatia inicial. Mas outras candidaturas do mesmo campo também estão postas. É preciso ouvirmos as bases agora. Aquele que conseguir melhor unir as forças da oposição democrática ao desgoverno Ibaneis deverá prevalecer”, explica James Lewis.