
Sarí Corte Real, ex-patroa de Mirtes Renata Santana de Souza, se tornou ré pela morte do filho da funcionária, Miguel Otávio de Santana, que tinha apenas 5 anos. O menino caiu do nono andar de um edifício no centro do Recife, enquanto estava sob os cuidados da ex-patroa.
Sarí teve a pena agravada pelo crime por ”ter sido contra criança em meio à conjuntura de calamidade pública”, referindo-se à pandemia do novo coronavírus.
“São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: [quando cometido] contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida; [e] em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido”, dispõe o artigo 61 do código penal.
A denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) contra Sarí, feita na manhã dessa terça-feira, foi aceita pelo juiz da 1.ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, José Renato Bizerra. O MP-PE acolheu o inquérito da Polícia Civil, por abandono de incapaz com resultado de morte.
Os advogados da ex-patroa devem apresentar a defesa prévia em até dez dias.
Com informações do Estadão.
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