Esse foi o resultado da abordagem da policial violenta que vitimou a costureira Silvana de Souza e desencadeou com 13 pinos na perna, o rosto ferido e com diversos hematomas e fraturas expostas. Por conta dos ferimentos, a mulher ficou dois dias internadas após uma ação da Polícia Militar em Mafra (SC) repercutida em vídeo que viralizou nas redes. A filmagem mostra a mulher a teve a perna quebrada por um agente de segurança.
Segundo o G1, o caso ocorreu em 19 de fevereiro, mas ganhou repercussão nas redes quando a deputada federal Jandira Feghali (RJ) compartilhou em seu perfil do Twitter.
Na gravação, há pelo menos seis PMs cercando uma mulher que está sendo levada com as mãos colocadas para trás. Um dos policiais chega a dizer “não venha a me ensinar a fazer o meu serviço” e “você não entende nada de polícia” para uma idosa de 70 anos.
A cunhada da vítima questiona a abordagem enquanto um policial está sobre a lesionada: “Você machucou ela! Você precisa fazer isso?”. A lesionada diz que a perna está quebrada e a outra mulher se revolta: “olha o que vocês fizeram”, indicando para um osso saltado. Em seguida, o celular cai no chão.
Nota da PM
De acordo com a corporação, a ocorrência teve início com a perseguição a um suspeito em uma moto, que teria se escondido em um terreno baldio, mas que acabou detido pelos PMs.
Ainda segundo a PM, os policiais foram ameaçados com pedaços de madeira, ferro e pedras pelos vizinhos que se aproximavam. Não é possível ver essas ameaças no vídeo que viralizou e a PM não disponibilizou imagens, apesar de afirmar que câmeras táticas dos policiais também registraram a ação.
“Após chegar reforço a situação foi controlada, com exceção da mulher que aparece no vídeo a qual continuou desacatando os policiais militares sendo detida e conduzida”, informa PM.
A corporação completa o texto alegando que “os policiais militares são treinados a fazer o uso progressivo da força, bem como, observarem os protocolos operacionais padrão” e informando da instauração do inquérito. Ainda não há movimentações nesse processo.
Com informações do G1.