
Após revelar que manteve um relacionamento por 10 meses com Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), Patrícia Costa, que foi miss Par Way e miss Lago Norte no Distrito Federal, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) dizendo ser vítima de fake news.
Segundo o portal Metrópoles, Patrícia teria apresentado o print de uma publicação que diz: “Bomba: Carlos Bolsonaro mantinha relacionamento secreto com miss bumbum e ela revela: ‘foi meu primeiro anal’”.
A polícia já teria identificado ao menos dois usuários do Twitter que teria espalhado a informação mentirosa.
Patrícia revelou ao portal que conheceu Carlos através de uma troca de mensagens no Instagram e que mantinha um relacionamento discreto, quase sempre com encontros no apartamento que o filho de Jair Bolsonaro (PL) comprou à vista em Brasília, onde passa grande parte do tempo.
Nascida no Maranhão, a miss é neta de um vereador e a mãe chegou a concorrer a uma vaga como deputada distrital.
Histórico de fake news
O filho 03 de Bolsonaro é investigado no inquérito das fake news, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em relatório enviado ao STF, a Polícia Federal (PF) identificou a existência de uma milícia digital que age contra as instituições e a democracia e teria usado a estrutura de um “gabinete do ódio”.
A suspeita é que esse grupo atue dentro do Palácio do Planalto, por meio de funcionários comissionados do governo Jair Bolsonaro (PL).
“Identifica-se a atuação de uma estrutura que opera especialmente por meio de um autodenominado ‘gabinete do ódio’: um grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais atacando pessoas (alvos) – os ‘espantalhos’ escolhidos – previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação”, alegou a delegada Denisse Ribeiro, que assina o documento.
Com Plinio Teodoro, da Fórum