As manifestações contra Bolsonaro foram marcadas por faixas em defesa da democracia

Manifestantes contrários e favoráveis ao governo do presidente Jair Bolsonaro voltaram as ruas nesse domingo (14) com novos atos em São Paulo e em Brasília. A maior manifestação ocorreu na Avenida Paulista, contrária ao governo, e foi marcada por faixas que pediam “Fora Bolsonaro” e em defesa da democracia.
O combate ao racismo também teve destaque nas manifestações contrárias ao presidente, ecoando protestos que vêm ocorrendo nos EUA e atormentam o seu aliado, Donald Trump.
Grupos bolsonaristas críticos ao governador João Doria (PSDB) e ao prefeito Bruno Covas (PSDB) também anunciaram manifestação para o mesmo horário no centro da capital paulista. No entanto, o ato reuniu apenas algumas dezenas de pessoas, que não entraram em conflito com os demais manifestantes.
Um grupo pró-governo também se reuniu em Brasília, mas por pouco tempo devido determinação do governador Ibaneis Rocha, que mandou fechar a Esplanada dos Ministérios. Após negociação com a Polícia Militar (PM), os manifestantes resolveram ir embora.
Apoio de Weintraub
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, se reuniu com os manifestantes do grupo 300 do Brasil que se aglomeravam na Esplanada. Sem utilizar a máscara de proteção facial, item obrigatório por decreto em Brasília, o ministro foi multado.
A infração foi expedida nesse domingo (14) e obtida pela coluna Grande Angular. O valor da multa é de R$ 2 mil e foi entregue ao Ministério da Educação nesta segunda (15) pela manhã.
Também estavam entre os manifestantes Renan da Silva Sena, que é investigado por atacar enfermeiras que faziam um protesto em maio e foi preso hoje pela manhã por jogar fogos de artifício contra o Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado (13).