O candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, elogiou a iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) pela defesa da democracia, dos valores e princípios constitucionais, em evento na sede da entidade, nesta terça-feira (9), em São Paulo.
“Quero iniciar por agradecer a posição da Fiesp na defesa da democracia, dos valores e princípios da Constituição. As pessoas passam, as instituições ficam. O que nós precisamos é ter boas instituições. A nação é mais importante que governo”, afirmou, recebendo aplausos dos empresários que acompanhavam o evento.
O ex-governador assinou o documento que prega compromisso “inarredável com a soberania do povo brasileiro, expressa pelo voto e exercida em conformidade com a Constituição”. O texto tem o apoio de centrais sindicais, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Academia Brasileira de Ciências e da União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outros.
“O documento da Fiesp retrata uma preocupação comum, a agenda da competitividade, como o Brasil deve voltar a crescer, e ser um crescimento inclusivo. Não deixar ninguém para trás, ser um crescimento com estabilidade, não deixar voltar a inflação, que não é socialmente neutra, pois ela prejudica os mais pobres”, destacou.
Durante o evento, Alckmin enumerou medidas na área econômica implementadas nos governos de Lula, como queda da dívida do PIB, aumento real do salário mínimo, correção de distorções na Previdência e reforma administrativa.
O candidato do PSB disse que o diálogo com o setor produtivo será uma “obsessão” de um próximo governo Lula, como nas gestões passadas do petista.
Alckmin defendeu ainda a necessidade de avanços na agenda da competitividade, com capacitação de trabalhadores e geração de empregos para a indústria 4.0.
No dia 1º de agosto, o candidato à vice-presidência na chapa do ex-presidente Lula assinou a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito.
A nova “Carta aos Brasileiros” será lida no dia 11 de agosto na Faculdade de Direito da USP. Nesta segunda (8), as adesões ao texto bateram a marca de 800 mil.
Entre os assinantes, estão mais de 130 entidades, ex-ministros, milhares de magistrados, membros do MP e artistas. Políticos de todas as ideologias e locais preocupados em manter o Estado de Direito, também assinam a carta.
Assessoria de Comunicação/PSB nacional