Em mais uma decisão histórica, presidente eleito dos EUA, Joe Biden, anunciou que vai retomar com o projeto de colocar o rosto da espiã e ativista, Harriet Tubman na nota de US$ 20. O pedido já tinha feito no governo de Barack Obama, mas se estendeu até o secretário do Tesouro de Donald Trump, que impediu a mudança.
Caso a medida seja aprovada, a abolicionista será a primeira mulher negra a estampar uma nota de dólar. Harriet poderá substituir o ex-presidente Andrew Jackson, admirado por Trump, que estampa a cédula de 20 dólares desde 1928.
Na campanha eleitoral de 2016, Trump afirmou que o plano de substituí-lo por Tubman era algo “puramente politicamente correto” e sugeriu que a ativista fosse retratada na nota de US$ 2 (que não está mais em circulação).
Quem foi Harriet?
Harriet Tubman foi escrava, espiã e abolicionista. Nasceu em Araminta Ross em 1822, na costa oriental de Maryland, começou a trabalhar como empregada doméstica aos 5 anos. Ela lembrou, eventualmente em uma entrevista tardia, que suportou chicotadas, fome e trabalho árduo mesmo antes de chegar à adolescência.
A abolicionista guiou três barcos a vapor da União em torno das minas confederadas e depois ajudou cerca de 750 escravos a escapar com as tropas federais.
Ela foi a única mulher a liderar homens em combate durante a Guerra Civil. Após isso, se mudou para Nova York e atuou na campanha pela igualdade de direitos para as mulheres. Ela morreu em 1913, aos 90 anos.
Com informações do jornal O Globo